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Central de Estágios

Vai tentar estágio ou trainee? Veja como fazer o currículo

A primeira peneira em várias seleções de estágio e trainee é a análise de currículo. Mas, para quem nunca trabalhou e não vem de uma universidade de ponta, isso significaria pontos a menos desde o início? 

Não, dizem as consultoras ouvidas pelo UOL Empregos. O currículo é um espaço em que o estudante pode mostrar outras habilidades e experiências que vão além do nome da faculdade em que estuda. 

Em primeiro lugar, não se pode falar de currículo, mas sim de currículos: tenha um para cada área em que queria atuar, senão o recrutador vai achar que você anda atirando para todos os lados. O que vai mudar, basicamente, é o item Objetivo. 

Quer atuar em um banco? Defina se quer a área financeira, de crédito ou de risco, por exemplo. “Você pode também, ao hierarquizar as informações dos itens do currículo, mostrar primeiro aquelas atividades ligadas à área”, diz Renata Perrone, gerente de consultoria da assessoria de recursos humanos Ricardo Xavier. 

Resuma tudo em uma única página e redobre as atenções com erros de português. E, a menos que você já tenha muita habilidade com criações gráficas e esteja concorrendo a vagas nessa área, não invente: use um tipo de letra já conhecida (as especialistas ouvidas pelo UOL Empregos sugerem Arial), de tamanho padrão (12) e na cor preta. “O candidato não pode ser lembrado pelo formato muito diferenciado do currículo, e sim pelas informações que está nele”, diz a gerente da Ricardo Xavier. 

O primeiro item é o nome do profissional, num tamanho de letra um pouco maior do que a usado no restante do texto (corpo 14, por exemplo). Em seguida vêm os dados pessoais: nacionalidade, idade (e não o ano em que nasceu, para evitar que o recrutador tenha de fazer contas), estado civil e os contatos (endereço, com bairro e CEP, telefone, celular e e-mail). 

Importante: a conta de email tem de ser algo profissional: não use e-mails que tenham brincadeiras ou apelidos. Foto? Só inclua se a empresa pedir. Documentos? Não precisa. Isso ocorria porque as organizações buscavam o perfil de candidatos em cadastros de credores ou criminais, o que agora está proibido por lei. 

No que você é bom
Carmen Alonso, coordenadora de treinamentos corporativos do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), diz que o currículo pode ter também uma categoria chamada de Qualificações, logo após o Objetivo, em que o candidato pode listar suas quatro principais competências. 

Mas como saber quais são elas? “Pela sua vocação. Veja o que faz na escola ou pergunte à família e aos professores. São habilidades como liderança, dinamismo, pontualidade, boa administração do tempo, facilidade de relacionamento interpessoal, perfil analítico [mais técnico], organização e foco em resultados”, diz. 

Para a coordenadora do Nube, os conhecimentos de informática também podem entrar aí. Já Renata Perrone acredita que seja bom criar um item Informática, mais perto do fim do currículo, descrevendo os programas que domina — os mais requisitados são Office, PowerPoint e Excell. 

Na Formação acadêmica, se ainda estiver estudando, indique a previsão de conclusão do curso, e não o semestre ou o período que cursa. O recrutador não pode ter dúvidas quanto ao tempo restante para o fim da graduação.

Na categoria Idiomas, nada de humildade excessiva. “Se você já fez algum curso de línguas na vida, mesmo que seu nível seja muito básico, tem de colocar, porque já é um diferencial”, diz Renata Perrone. Por outro lado, não diga se é fluente caso não domine muito bem a língua. Vale mais escrever que está cursando o nível intermediário ou avançado. 

Fonte: UOL Empregos

Como escolher um programa de estágio na medida para você

A sensação de inadequação e até frustração durante o estágio, na maioria das vezes, é conseqüência de uma decisão errada na hora de escolher a empresa onde se quer estagiar. Nem sempre os desafios propostos ou o alto nível de pressão correspondem ao que o jovem espera de seu programa. A boa notícia é que, ao contrário do que acontece nas outras etapas da carreira, ninguém considera um sinônimo de instabilidade a passagem como estagiário por duas ou três empresas. Muito pelo contrário, é a hora certa de experimentar para decidir adequadamente onde se quer ficar. Antes de se candidatar a uma vaga, porém, o jovem deve considerar alguns aspectos, que podem ajudá-lo a fazer a escolha adequada:

  • Inicialmente, é preciso ter em mente o que é um bom estágio para você e procurar pensar sobre seu estilo pessoal e valores. Serviços de orientação de carreira e até uma terapia podem colaborar nessa auto-avaliação.
  • É importante conversar com os pais, amigos e professores sobre as suas expectativas em relação aos estágio.
  • Tentar entrar em contato com algum estagiário da empresa também é uma boa idéia. É o melhor jeito de conhecer o dia-a-dia da organização e o cumprimento ou não do que é apresentado pelos programas.
  • É sempre bom reunir o maior número de informações possíveis sobre a empresa, que podem ser obtidas no site oficial ou em serviços de busca na Internet, e pedir ajuda diretamente para os responsáveis pelo programas, que sempre estão abertos ao diálogo. Conhecendo a empresa, você terá mais condições de saber se pode se adequar a ela, já que os desafios de cada uma e o nível de pressão dependem do segmento de atuação e do grau de competitividade do setor.Por último, ninguém deve perder a oportunidade de perguntar sempre. Nas palestras que as empresas fazem normalmente nas universidades, o comparecimento dos jovens é muito baixo e, mesmo nos processos seletivos, quando há a oportunidade de questionar, ninguém pergunta nada. Ou seja, é preciso mudar de atitude.

Fonte: Informe publicitário – Caderno especial – 13 de agosto de 2006.

Como Dar um Feedback

Elabore um plano – Reflita sobre o que pretende dizer e ofereça exemplos criativos. Concentre-se na maneira como a pessoa agiu em vez de tentar entender por que ela faz isso.

Faça uma abordagem específica – Saibá o que de fato ocorreu para não apresentar exemplos e ser claro em sua observação.

Foque em comportamento – O feedback eficiente não avalia personalidades, preconceitos ou atitudes. A conversa deve concentrar-se nos comportamentos específicos que foram analisados.

Escolha hora e local – Dê o feedback quando nenhuma das partes esteja pressionada pelo tempo. Sempre que possível, faça-o logo após o evento e nunca diante dos outros.

Dê um retorno equilibrado – Entenda o momento como uma oportunidade de ajudar alguém, não como uma chance de jogar em cima do outro algo que estava entalado em sua garganta.

Lance mão de técnicas eficientes – Vá direto ao assunto, estabeleça contato visual e concentre-se nas questões essenciais. Procure saber o que aconteceu em vez de fazer deduções. Apóie-se no “aqui e agora” e evite fazer referências ao passado.

Utilize um estilo eficaz – É importante que a pessoa que recebe o retorno entenda o impacto do comportamento em discussão. Crie uma abordagem pessoal.

Descreva sentimentos – Explique como se sente a respeito do que aconteceu para que a pessoa possa entender o impacto da ação que está sendo discutida. Comunique seus sentimentos em vez de culpar o outro.

Capacidade de ouvir – Encoraje a pessoa a relatar seu próprio lado da história e escute atentamente o que ela diz.

Fonte: livro “Preciso saber se estou indo bem”, Folha de São Paulo, 15 de janeiro de 2006.

Saiba como lidar com seus pontos fracos na hora de fazer o currículo

É possível minimizar suas fraquezas no currículo e, assim, aumentar as chances de ser chamado para uma entrevista. E, se você causar boa impressão no contato pessoal, os pontos fracos podem não fazer tanta diferença. Minimizar os defeitos é uma coisa, mentir é outra. Jamais inclua informações falsas, pois isso destrói sua credibilidade. Seguem algumas dicas:

– Ponto fraco: seus últimos empregos tiveram curta duração, depois de um longo período de estabilidade, ou não estavam relacionados com o cargo que você busca agora.

– Solução: escreva o currículo na ordem cronológica, em vez da ordem cronológica inversa. Elimine empregos mais antigos. Assim, o primeiro emprego a aparecer será aquele que você quer mostrar ou aquele em que ficou mais tempo. Ou use o currículo funcional.

– Ponto fraco: há grandes períodos de desemprego em seu currículo

– Solução: não inclua datas exatas de entrada ou de saída dos empregos. Mencione somente os anos. Mas esteja preparado para explicar o que aconteceu na hora da entrevista.

– Ponto fraco: você freqüentou uma universidade, mas não concluiu o curso

– Solução: nunca minta sobre suas qualificações. Mas você pode amenizar o ponto fraco dizendo que “estudou administração de empresas”, embora não tenha se graduado. Descreva suas qualificações educacionais no final, não no início do currículo

– Ponto fraco: você tem mais de 45 anos

– Solução: não mencione a idade nem os anos que freqüentou a universidade e elimine empregos antigos sem relevância, para parecer mais jovem.

– Ponto fraco: você mora numa cidade mas quer se mudar para outra.

– Solução: empregadores hesitam em chamar candidatos de outras cidades. Providencie uma caixa postal ou um telefone de recados na cidade em que pretende trabalhar.

Fonte: Como Conquistar um Ótimo Emprego, de Thomas Case

Constrangimento no Trabalho

Para a consultora de etiqueta empresarial Cláudia Matarazzo, 46, entre as reclamações sobre o tema, as campeãs são o mau hálito e o mau cheiro dos colegas.

Matarazzo responsabiliza a globalização pela padronização das normas de conduta empresarial, que se tornaram uma linguagem universal a partir dos anos 80. Confira, a seguir, algumas das sugestões da consultora.

CHEFE QUE GRITA – Não se deve corrigi-lo e não adianta revidar. O funcionário tem de ser delicado, mas precisa se impor, caso a situação torne-se insuportável.

CUMPRIMENTO – A mulher toma a iniciativa. Se o cumprimento for ignorado, deve-se dissimular, como fingir arrumar o cabelo.

DESCONVITE – Quem se senta sem ser convidado está errado. No geral, fica-se de pé à porta, até ser recebido oficialmente.

CHAMAR A ATENÇÃO – Criticar o colega na frente de outra pessoa é muito grave. O melhor é discutir o problema individualmente.

QUEBRA-BARRACO – Se o colega se alterou a ponto de ser agressivo, é melhor sair e deixá-lo pensando no que fez até se acalmar.

MAU CHEIRO – É melhor reclamar no departamento de RH.

Fonte: Folha de São Paulo, 15 de janeiro de 2006.

Cuide da carreira na faculdade

08/04/2008 – Engana-se quem pensa que uma carreira só começa após a formatura. Quanto mais cedo você começar a cuidar do seu futuro profissional, melhor. É importante construir uma boa rede de relacionamentos (network) ainda na faculdade. Anos depois, o colega ao lado pode acabar sendo o seu chefe, ou o contrário. Seu professor é alguém que conhece o mercado e pode mais tarde lhe indicar para uma vaga ou, por outro lado, dar péssimas referências suas.

Por isso, saiba se comportar durante as aulas e seja sempre cordial com as pessoas. Sua imagem e personalidade serão sempre lembradas por colegas e professores, futuros contatos profissionais. Possuir um bom networking é fundamental para entrar ou se manter no mercado de trabalho. A palavra inglesa significa desenvolvimento e exploração de uma rede de contatos e relacionamentos. Sejam amigos, colegas de escola ou de trabalho e até mesmo parentes.

Atenta a essa realidade, a estudante de administração de empresas Carolynne Martins sempre busca se relacionar bem com seus colegas e professores. “Sei que eles serão meus futuros colegas de trabalho. A gente pode precisar da ajuda um do outro”, depõe. Em sala de aula, Carolynne trata a todos com respeito e procura extrair das pessoas apenas as coisas boas. “Elas podem ser úteis antes mesmo da formatura, dando uma indicação para estágio, por exemplo. Em administração, a parte prática é muito valorizada”.

Pesquisa realizada pela Catho Online, portal de soluções em recursos humanos, mostra que 44% dos profissionais conseguem emprego através da indicação de amigos. “Esses contatos são importantes porque eles podem saber de vagas de emprego que você desconhece. Assim, se você está à procura de novas oportunidades, “avise” os membros da sua rede de contatos e relacionamentos. Eles podem lhe ajudar muito”, diz Adriano Arruda, especialista em mercado de trabalho e diretor-geral da Catho Online.

O networking vem sendo utilizado inclusive pelas empresas. Acredite, hoje há companhias que premiam funcionários que ajudam a preencher vagas abertas indicando amigos e conhecidos. As dicas dadas pelos próprios colaboradores acabam acelerando os processos de seleção. “A prática do networking é fundamental para todos os profissionais – especialmente para aqueles que procuram novas oportunidades de trabalho”, afirma Arruda.

Portanto, nada de perder aulas para freqüentar o bar da esquina da faculdade. Procure realmente contribuir nos trabalhos em grupo – evitando “se escorar” nos outros – e se esforce para tirar notas boas. Os especialistas também dizem que a faculdade é o lugar ideal para você se desenvolver como indivíduo, treinando a fala em público e apresentando trabalhos.

Fonte: Diário de Pernambuco – Empregos / PE

08/04/2008 – Engana-se quem pensa que uma carreira só começa após a formatura. Quanto mais cedo você começar a cuidar do seu futuro profissional, melhor. É importante construir uma boa rede de relacionamentos (network) ainda na faculdade. Anos depois, o colega ao lado pode acabar sendo o seu chefe, ou o contrário. Seu professor é alguém que conhece o mercado e pode mais tarde lhe indicar para uma vaga ou, por outro lado, dar péssimas referências suas.

Por isso, saiba se comportar durante as aulas e seja sempre cordial com as pessoas. Sua imagem e personalidade serão sempre lembradas por colegas e professores, futuros contatos profissionais. Possuir um bom networking é fundamental para entrar ou se manter no mercado de trabalho. A palavra inglesa significa desenvolvimento e exploração de uma rede de contatos e relacionamentos. Sejam amigos, colegas de escola ou de trabalho e até mesmo parentes.

Atenta a essa realidade, a estudante de administração de empresas Carolynne Martins sempre busca se relacionar bem com seus colegas e professores. “Sei que eles serão meus futuros colegas de trabalho. A gente pode precisar da ajuda um do outro”, depõe. Em sala de aula, Carolynne trata a todos com respeito e procura extrair das pessoas apenas as coisas boas. “Elas podem ser úteis antes mesmo da formatura, dando uma indicação para estágio, por exemplo. Em administração, a parte prática é muito valorizada”.

Pesquisa realizada pela Catho Online, portal de soluções em recursos humanos, mostra que 44% dos profissionais conseguem emprego através da indicação de amigos. “Esses contatos são importantes porque eles podem saber de vagas de emprego que você desconhece. Assim, se você está à procura de novas oportunidades, “avise” os membros da sua rede de contatos e relacionamentos. Eles podem lhe ajudar muito”, diz Adriano Arruda, especialista em mercado de trabalho e diretor-geral da Catho Online.

O networking vem sendo utilizado inclusive pelas empresas. Acredite, hoje há companhias que premiam funcionários que ajudam a preencher vagas abertas indicando amigos e conhecidos. As dicas dadas pelos próprios colaboradores acabam acelerando os processos de seleção. “A prática do networking é fundamental para todos os profissionais – especialmente para aqueles que procuram novas oportunidades de trabalho”, afirma Arruda.

Portanto, nada de perder aulas para freqüentar o bar da esquina da faculdade. Procure realmente contribuir nos trabalhos em grupo – evitando “se escorar” nos outros – e se esforce para tirar notas boas. Os especialistas também dizem que a faculdade é o lugar ideal para você se desenvolver como indivíduo, treinando a fala em público e apresentando trabalhos.

Fonte: Diário de Pernambuco – Empregos / PE